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“Argila: Espelho da Auto-Expressão" Um método para a manifestação do inconsciente (2ª Edição)

ARGILA ESPELHO DA AUTO-EXPRESSÃO
Um método para a manifestação do inconsciente

2ª Edição (2016)

Maria da Glória Cracco Bozza

O livro trata da articulação teórica do método “Argila: Espelho da Auto-Expressão” com os conceitos psicanalíticos, respondendo as hipóteses dele ser articulado como um recurso que facilite a manifestação do inconsciente.

Apresenta a metodologia em questão, criada pela psicóloga Maria da Glória Cracco Bozza em seu trabalho clínico com a argila desde 1984, com seus clientes de diferentes faixas etárias. Conduz o conhecimento dos aspectos gerais da argila, sua utilização terapêutica e os diferenciadores positivos em relação às outras técnicas.

Para melhor exemplificar a aplicação do método na prática clínica, opta-se pela particularização dos casos submetidos ao método, descrevendo um caso nomeado por A, ilustrado por fotos das diferentes esculturas por ele construídas em argila no seu processo terapêutico, bem como das esculturas metafóricas pré-confeccionadas escolhidas pelo mesmo e pelo terapeuta.

A sustentação teórica se dá nos pressupostos freudianos, definindo-se e caracterizando-se o inconsciente seguindo didaticamente Laplanche e Pontalis. Este recorte teórico privilegia a primeira tópica de Freud. As modelagens em argila ou a escolha são comparadas à expressão de uma pulsão, cujas imagens que a elas se ligam formariam os desejos inconscientes, afastados da consciência pelo trabalho da censura, pelos processos de distorções, que seriam a condensação, deslocamento e figurabilidade.

Articula-se também com os conceitos da associação livre e da interpretação, uma vez que a escultura modelada expressa simbolicamente muito de seu autor, porém ela só adquire um teor terapêutico significativo e de maior profundidade à medida que o sujeito puder dela falar, dando sentido e tornando conhecida a verdade do sujeito. Os aspectos teóricos são ilustrados continuamente com casos clínicos e preferencialmente ao caso A.

Conclui-se que o método vislumbra uma riqueza quanto a poder auxiliar o sujeito a conhecer o que se passa em seu interior, reconstruindo a sua história pela consciência dos processos inconscientes, sendo na confecção ou na escolha de uma escultura que ele arremessa ao exterior os conteúdos de sua existência interna. Tais procedimentos fornecem a expressão de um conflito inconsciente que busca sua solução pela satisfação de desejo, em fantasia. O conflito inconsciente é em parte elaborado pela aplicação do método, sendo uma forma de o inconsciente e o consciente manterem uma comunicação intrapsíquica e assim possibilitando de ele conseguir elaborar os conflitos e conduzir sua vida com maior sucesso.

Portanto as modelagens do sujeito expressam sua verdade, proporcionando descoberta e conhecimento, que auxiliarão a reconstruir a verdade de sua história.

De todo o exposto, conclui-se que, o método pode ser considerado como uma forma de facilitar, possibilitar o advir do inconsciente. Faz-se mister lembrar que tais conceitos e técnicas são do âmbito da Psicanálise, não sendo utilizados segundo um rigor analítico pela autora no processo terapêutico. Deixando claro também que esta é uma das possíveis articulações teóricas que pode ser vinculada ao método, e que ele é passível de ser entendido por outras linhas terapêuticas.

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